Ela foi fundo nas ruas da cidade baixa
Perdeu-se, de joelhos, como uma gata cega e prenhe de desejos
Fuçou os lixos das mansões entristecidas
Descolou a retina no salto além da luz
Miou alto dentro das orgias
Caprichosamente se banhou entre línguas
Não se iluda! Nas madrugadas etílicas todas as gatas são pardas...
E suas verdades elas enterram em suas caixinhas de areia... pela manhã.
Perdeu-se, de joelhos, como uma gata cega e prenhe de desejos
Fuçou os lixos das mansões entristecidas
Descolou a retina no salto além da luz
Miou alto dentro das orgias
Caprichosamente se banhou entre línguas
Não se iluda! Nas madrugadas etílicas todas as gatas são pardas...
E suas verdades elas enterram em suas caixinhas de areia... pela manhã.
4 Comments:
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Bendita esta areia...Mas tão frágil ao vento.
Adoro estes desenhos.
Nadilce Beatriz.
Os corpos etílicos desejam sempre corpos prenhes de desejos. E vão fundo nas ruas, nos becos, nos leitos.
Adorei o blog.
abraços, Eder.