... escondo-me nas palavras que eu escrevo, como a lua, de dia, se esconde dos seresteiros... saio à rua apenas para beber o seqüestro da vida, das coisas que eu tinha, mas que não me pertenciam... em grandes goles de auto-confidência e desespero, bebo por lembrar que desejei ser grande demais dentro de um abraço que não me cabia... eu queria aquela manhã amanhecida, não este poema... não estas rimas vazias onde se esconde a minha covardia.
13 Comments:
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"AH, QUANTA melancolia!
Quanta, quanta solidão!
Aquela alma, que vazia,
Que sinto inútil e fria
Dentro do meu coração!"
Simplismente perfeito!deveria estar em um livro de literatura!
=)
impossível não guardá-lo
Abraçei com meu ser este poema!
Adorei!
É exatamente isso o que acontece, as palavras são uma espécie de barreira que nos enconde daquilo que talvez não queríamos nos esconder...
Maravilhoso, parabéns !!!!
È impressionante como a poesia faz a tristeza,a melancolia e todos os medos e decepções virarem música... Isso é arte.