... escondo-me nas palavras que eu escrevo, como a lua, de dia, se esconde dos seresteiros... saio à rua apenas para beber o seqüestro da vida, das coisas que eu tinha, mas que não me pertenciam... em grandes goles de auto-confidência e desespero, bebo por lembrar que desejei ser grande demais dentro de um abraço que não me cabia... eu queria aquela manhã amanhecida, não este poema... não estas rimas vazias onde se esconde a minha covardia.

13 Comments:

  1. Anônimo said...
    Nossa... coisa linda demais...
    Priscilla Milena said...
    Maravilhoso!
    Anônimo said...
    Como dizia fernando pessoa:
    "AH, QUANTA melancolia!
    Quanta, quanta solidão!
    Aquela alma, que vazia,
    Que sinto inútil e fria
    Dentro do meu coração!"

    Simplismente perfeito!deveria estar em um livro de literatura!
    Meg said...
    Lindo... esse eu pude sentir nas veias...
    Anônimo said...
    Muito bom! Adorei!
    Unknown said...
    so posso que são swouuuuuuu
    Anônimo said...
    Perfeito!!
    =)
    impossível não guardá-lo
    Unknown said...
    E da melancolia, que surgem as grandes inspirações... Perfeito!
    margaret said...
    "Feliz aquele que sente dor, pois esse pode ser consolado!"

    Abraçei com meu ser este poema!
    Adorei!
    Unknown said...
    Perfeito!!!
    É exatamente isso o que acontece, as palavras são uma espécie de barreira que nos enconde daquilo que talvez não queríamos nos esconder...
    Maravilhoso, parabéns !!!!
    Fran Torres said...
    Minha gente, que lindo!
    È impressionante como a poesia faz a tristeza,a melancolia e todos os medos e decepções virarem música... Isso é arte.
    Lívia said...
    lindo.
    Madu said...
    Sensibilidade a flor da pele...

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