... breve é o tempo entre nossos dedos. tudo um dia vira saudade. pequena dor essa quase sempre inesperada e passarim que abre asas já fez seu passado. os mais belos poemas são aqueles que, perdidos, estarão pelos caminhos que ainda vamos pisar. breve é a morte entre nossos lamentos. tudo um dia vira miragem. pequena dor essa quase sempre sem rimar e passarim que abre asas faz paisagem no ar. breve é a vida entre nossos medos. tudo um dia vira paisagem. pequena dor essa quase sempre sem pensar e passarim que abre asas fica preso a liberdade. às vezes para muito cantar, e outras, só mesmo para amiúde se calar.
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18 Comments:
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A mais pura verdade.
parabéns,
a ilustração tbm... está perfeita
triste, mas maravilhoso.
O tema, a escolha perfeita das palavras ao dizer da inexorabilidade do tempo, me remetem à Mario Quintana.
Me deliciei com o texto/poema.
Parabéns Gleuber, seu estilo já é inconfundível, pelas reticências no início das frases e pelo toque melancólico, maravilhosamente poético.
Só não entendi o uso de minúsculas a cada início de frase...
Licença poética?
Parabéns !!!
Yeda Arouche-http://yedaarouche.arteblog.com.br
Lindo demais
Amei o texto!
Esse tem que estar no livro!
Beijo.
De fato essa seria uma vida meio bem vivida.
Para nós, poetas, uma vida bem vivida é partir deste mundo e deixar rastros das nossas explosoes de sentimentos vestidos na folha, antes nua!
Lindo projeto!
prikayakuza@hotmail.com