Para o olho não tem nada
Alfabeto perdido em diminuta circunstância
Sorva o cérebro jovem,
Não escapa aos olhos cegos a tristeza infinita
Epidemia sistemática da vida
É conhecido o olho morto
Cego pela lâmina afiada do desejo
O poeta criminoso tende a só
A angústia do crime perfeito
É a mais pura expressão da ansiedade
Visão única da vida, obsessão
Cegueira passional
Lágrimas de grafite
Íris de um ciclope
10 Comments:
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Hélio Boaventura
Em mim ela quase que mata.
'Quase' é pior.
Eu andava sumida daqui, mas cá estou eu voltando a me encantar com os textos...
parabéns!
Abração, Rafael
Um abraço, Nadia Rockenback
Eu tenho a figura dos olhos muito marcante para mim. Tanto é..que coloquei meu próprio olho, ou melhor...minha íris, meu espectro...como foto no blog e no perfil do orkut. Adorei o texto e vejo muito conteúdo, arte e criatividade no projeto de vocês. Acredito que ...as vezes a simplicidade causa mais impacto...
cada coisa ao seu em seu tempo, em seu momento...
Parabéns!!!
Lu Oliveira
:P