O que sobra aos outros...
se toda sedução da loucura
abriga-se em minh’alma.
O que resta...
se todos os outros
infestaram a última fresta.
infestaram a última fresta.
O que ofereço aos outros...
A não ser a última luz
que se apaga na festa.
A quem se entregar...
se os últimos inimigos
me renegam.
Dilacerar, rasgar
Desarticular a paz
E multiplicar o caos
Terreno fértil
Para os sabás
Desarticular a paz
E multiplicar o caos
Terreno fértil
Para os sabás
.

5 Comments:
Subscribe to:
Postar comentários (Atom)
Gostei muuuito desse poema.
Parabéns pelo ótimo trabalho :)
Como dar o que não se quer dar, não é mesmo?
Será que faria diferença, “Desarticular a paz e multiplicar o caos”, se entregando? Ou foi justamente isso que dilacerou e rasgou?
Continuo admirando a sua autenticidade dita nas entrelinhas.
E os versos que faz. Há poesia e embevece a alma.
É gostoso de ler.
Carpe diem!
Carpe diem!