Enquanto o poeta, ejaculava seu sêmen lírico
Ignorando a escuridão e a ignorância da luz
Os monges rezavam, suas verdes orações
Cercadas pela incompreensão dos vales perdidos
Os pássaros riscavam o cinza dos olhos
Sem tocar suas asas pontiagudas e afiadas
Nas pequenas pálpebras que circundam o oceano
Enquanto preparam meu célebre enterro,
As serpentes nos prometem uma vida selvagem
Divertindo às margens do riacho
Amando como as crianças
Na plena fúria do cio,
Sabendo que a vida... é promissora
Perto dos nossos próprios fantasmas.
Na lápide do poeta, havia:
Viva a vida...
Esperando o orgasmo da morte
2 Comments:
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- Nádia***** said...
20 de maio de 2008 às 12:40Sinceramente, não gostei desse texto é um tanto quanto...infeliz- Menina Intensa said...
11 de julho de 2008 às 23:41Olha, eu nem sabia que eu tinha um blog! Que legal! Honestamente eu gostei muito do texto... É a minha cara, e modestia a parte, tem que se ter uma alma de poeta, sensivel, cheia de subjetividade pra se entender muitas coias, uma delas é a vida e esse texto aí! Parabéns, o projeto é lindo!
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