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Horas, dias, anos,
Um pouco, mas bem pouco, de eterno
Quase sempre só,
E só, procurando sempre... um herói
E tentando transformar quem quer que fosse, ou que acreditasse que pudesse ser, ou que a esperança achasse que seria...
E nunca, nunca eles foram...
Não por incompetência deles

PAI, AVÔ, JESUS, JIM, NIETZCHE,...
E tantos outros a quem entregamos a culpa, o medo, frustrações, decepções, ou todo o nosso fardo ou tudo que nos limita,
E que eles, heróis
se encarregassem de nos libertar

Tantos anos à procura
Tantos anos decepcionado
Houve entrega, crença.
E os heróis
Sempre e sempre falhando

Houve tempos que excomunguei um por um
Na tristeza ou na essência da incredulidade
Mando a merda todos os heróis...

Estanquei a procura, matei-os
Transformei no maior arquiinimigo

Iniciei a gestação meu “EU” herói

Assim me vinguei mais feliz
E consigo caminhar sozinho
Com as minhas glórias.

4 Comments:

  1. letras e opiniões said...
    E assim consegue fazerda solidão heróica o traçado do caminho. Das conquistas e derrotas que nunca, nenhum ser humano, há de ter conhecimento. Suas, solitárias, porém, eternas!
    Julia de Moraes said...
    um dos melhores blogs que já vi .. MUITO COMPLETO. Parabenss, sempre vou seguir.
    Alice Cálice de Um Gole Somente said...
    lido e lido com minhas frustrações.

    beijo queijo, querido mimo.
    Unknown said...
    Identificação rolando aqui...

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