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Horas, dias, anos,
Um pouco, mas bem pouco, de eterno
Quase sempre só,
E só, procurando sempre... um herói
E tentando transformar quem quer que fosse, ou que acreditasse que pudesse ser, ou que a esperança achasse que seria...
E nunca, nunca eles foram...
Não por incompetência deles
PAI, AVÔ, JESUS, JIM, NIETZCHE,...
E tantos outros a quem entregamos a culpa, o medo, frustrações, decepções, ou todo o nosso fardo ou tudo que nos limita,
E que eles, heróis
se encarregassem de nos libertar
Tantos anos à procura
Tantos anos decepcionado
Houve entrega, crença.
E os heróis
Sempre e sempre falhando
Houve tempos que excomunguei um por um
Na tristeza ou na essência da incredulidade
Mando a merda todos os heróis...
Estanquei a procura, matei-os
Transformei no maior arquiinimigo
Iniciei a gestação meu “EU” herói
Assim me vinguei mais feliz
E consigo caminhar sozinho
Com as minhas glórias.
beijo queijo, querido mimo.